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6 de abril de 2025

Benefícios do leite de Alpiste


O leite de alpiste é um leite vegetal delicioso, elaborado com uma das sementes mais potentes da natureza.

Além da sua capacidade enzimática ser altíssima, este nutritivo leite vegetal tem vários efeitos benéficos para a saúde:

- Estimula o metabolismo e acelera os processos digestivos graças ao seu grande conteúdo enzimático.
- Tem acção hipolipemiante: reduz gorduras (o mau colesterol do sangue).
- É anti-inflamatório: ajuda as funções hepáticas e pancreáticas, sendo um poderoso regenerador pancreático.
- Ajuda no controlo da diabetes, da cirrose, da retenção de líquidos, da hipertensão.
- Acarreta benefícios para o fígado, pâncreas e rins, por ter qualidades diuréticas.

- O alpiste é rico em enzimas mas a mais abundante é a lipasa que é a responsável pela eliminação das gorduras em excesso do corpo: 
     - Ajuda a eliminar a gordura das veias, artérias e depósitos de gordura e assim ajuda a emagrecer e a perder peso.
     - Também inibe a reprodução bacteriana nas vias urinárias.      


Receita do Leite de Alpiste:

1) Deixe as sementes de alpiste (5 colheres para um copo) de molho em água durante 12 horas ou durante a noite para desactivar os inibidores da enzima. Assim, as enzimas activam-se e aumentam o poder nutricional e enzimático.
2) Passadas as 12 horas, retire as sementes da água e deite a água fora (a água onde se demolharam as sementes leva consigo os inibidores da enzima que não queremos: ao demolhar o Alpiste, este inicia o seu processo de germinação.
3) Numa batedeira ou liquidificadora com água (de boa qualidade) liquidifique as sementes de alpiste e como resultado terá um delicioso leite vegetal de sementes. Quanto menor for a quantidade de água mais espesso ficará o leite.
4) Coe o leite com a ajuda de um saquinho de pano ou de um coador.
5) Não adicione açúcar refinado pois o seu ácido destrói as qualidades enzimáticas do leite. Na realidade, não se deveria adicionar açúcar refinado a nenhum alimento vivo já que este perderia todas as suas propriedades e qualidades.
6) Uma pitada de sal, baunilha orgânica ou canela orgânica podem ser adicionadas para melhorar o sabor do leite.
7) Guarde o leite no frigorífico, mantem-se por até dois dias.

O leite de alpiste é assim um alimento nutritivo e delicioso, riquíssimo em enzimas que ajudam a promover o seu bem-estar. Um copo contem mais proteínas que 2kg de carne, e sobre tudo, contem aminoácidos estáveis que o organismo pode digerir e assimilar facilmente.
É um leite de sabor suave que recarrega as reservas enzimáticas do organismo e contem uma grande quantidade de antioxidantes.

Quando e como tomar?
Tome um copo de manhã, preferencialmente em jejum e outro á noite (antes de comer).  

É muito importante tomar muita água, já que o leite de alpiste faz eliminar muitos líquidos.
O leite de alpiste é um excelente aliado na luta contra a diabetes e qualquer doença cuja causa envolva ácido no organismo.    

Germinados de Alpiste:

Pode potenciar as sementes de alpiste germinando-as, como qualquer outra semente ou noz.
Ao pôr o alpiste a germinar, este incrementa as suas qualidades nutritivas enormemente pelo processo de germinação.
Uma semente que germina está cheia de vitalidade e a sua excepcional quantidade de nutrientes faz do leite de alpiste um alimento muito valioso. O seu valor nutritivo aumenta de 100 para 1000.

Nota importante: Se comprar alpiste para pássaros certifique-se que não contenham químicos.

28 de julho de 2024

A dieta mediterrânica evita o aparecimento de doenças cardiovasculares

Segundo os resultados do maior ensaio clínico da investigação espanhola e um dos principais de nutrição do mundo, a dieta mediterrânica, suplementada com azeite de oliva extra virgem ou frutos secos, evita o aparecimento de doenças cardiovasculares, em comparação com uma dieta baixa em gordura.

Na opinião do catedrático da Universidade, Miguel Ángel Martínez, coordenador da rede de investigadores que participaram no estudo PREDIMED, "trata-se de resgatar o estilo de vida dos nossos pais e avós e fugir das novas modas importadas de outros países que estamos a constatar que não são tão saudáveis como as nossas".

As chaves desta dieta são:

1.- A variedade de produtos vegetais, incluindo frutas e verduras, legumes, hortaliças; e o seu consumo elevado em sobreposição aos alimentos de origem animal,
2.- O consumo diário de pão e de alimentos procedentes dos cereais (massa, arroz, etc.), assim como seus derivados integrais, com um bom conteúdo de fibra.
3.- Utilização do azeite de oliva extra virgem como gordura de adição principal.
4.- A fruta fresca como sobremesa habitual.
5.- O consumo de peixe em maior quantidade e de ovos com moderação, de 2 a 4 por semana.
6.- Consumo em quantidades moderadas ou baixas de frango
7.- Consumo moderado de carnes vermelhas e produtos derivados da carne.
8.- Consumo de frutos secos, ao menos 3 vezes por semana
9.- Consumo diário de produtos lácteos, preferencialmente pobres em gordura como o iogurte e os queijos.
10.- A água como a bebida preferencial (4 a 8 copos por dia). Consumo moderado de álcool, principalmente em forma de vinho tinto às refeições.

É um facto conhecido que as doenças cardiovasculares e o cancro constituem as duas primeiras causas de morte no mundo. Assim sendo, é óbvio afirmar que a nutrição é um dos pilares fundamentais no que se deve apoiar toda a campanha de prevenção.

Trata-se de uma alimentação variada, sem exceder as necessidades diárias de cada individuo, em função da sua idade, sexo, estrutura e actividade física.

Recomenda-se o consumo de carboidratos em quantidade de até 300-400 g/dia, sobre todo na forma de legumes, verduras e frutas. É preciso evitar a gordura animal, á excepção da que provem de peixes marinhos e pequenas contribuições de produtos lácteos, com consumo preferencial de azeite de oliva em quantidade diária que oscile de 70 a 80 gramas. Os lacticínios, peixes e carnes magras devem ser a fonte da ingestão das proteínas. Há que prestar atenção às calorias com origem no álcool, já que 1 grama proporciona 7 quilocalorias. A ingestão de fibra não deve exceder 25-30 g/dia. O consumo de sal deve ser de 3-5 g/dia e o colesterol não deve passar as 300 mg/dia.

A técnica culinária é muito simples, a confecção de verduras ao vapor vai conservar muito melhor os minerais e as vitaminas.

Azeite de oliva

Existe uma relação directa entre os níveis de colesterol no sangue e a incidência de infarto do miocárdio e entre a quantidade de gorduras saturadas e os níveis de colesterol.
O azeite de oliva virgem tem 80% de ácido oleico (monoinsaturado) e só 14% de ácidos gordos saturados. Foi demonstrado que os ácidos gordos monoinsaturados fazem aumentar a proporção entre o colesterol HDL e o LDL. Também se descobriu que o colesterol HDL tem um grande efeito protector face á acumulação de placas de ateroma nas paredes das artérias.

Os azeites de sementes (soja, girassol, etc.) têm grandes quantidades de ácidos gordos poliinsaturados e poucos monoinsaturados e ainda fazem baixar o colesterol total, não aumentam a proporção de colesterol HDL face ao LDL.

O azeite de oliva é mais resistente á oxidação quando aquecido, isto implica que podemos ferver sem medo os alimentos, sem que o azeite perca as suas propriedades.

O azeite de oliva tem a nível digestivo propriedades que modificam a evacuação gástrica e não está implicado, como os poliinsaturados, na formação de cálculos na vesícula biliar.

Peixe

O consumo diário de 300gs de peixe, com alto conteúdo em ácidos gordos poliinsaturados da série ω-3 diminui a síntese de colesterol LDL e dos triglicéridos circulantes, diminui a agregação das plaquetas, tem uma acção vasodilatadora e anti-inflamatória presente na gordura do peixe e aporta níveis adequados de vitaminas A,E,C.

Frutas, legumes, verduras, massas e cereais integrais

Estes carboidratos, massas e cereais integrais, têm um índice glicémico muito baixo. É aconselhável que a glucose se vá libertando aos poucos na corrente sanguínea para conseguir uma adequada absorção pelas células e evitar assim a formação de gorduras.

Os alimentos mais recomendáveis pelo seu índice glicémico baixo são os legumes, hortaliças, massa italiana e frutas, todos eles consumidos abundantemente na dieta mediterrânica.

A dieta mediterrânica além de combinar o mais adequado, desde o ponto de vista da composição dos alimentos, dispõe de uma técnica culinária que é essencial. O uso das especiarias e dos métodos de preparação mais adequados realça o sabor e as propriedades dos alimentos, o que favorece tanto a sua degustação como a sua digestão.

7 de abril de 2016

Still Fit Fitness Club - Ginásios com Treinos Personalizados, Serviço de Estética, Fisioterapia e Nutrição, tudo a pensar num conceito de Saúde e Bem-Estar


O Still Fit é uma cadeia de Ginásios com Treinos Personalizados, Serviço de Estética, Fisioterapia e Nutrição, tudo a pensar num conceito de Saúde e Bem-Estar!  

Está localizado em Alverca e Forte da Casa

São especialistas em ajudar os atletas a atingir os seus objetivos com treinos em Sala de Cardio e Musculação, Aulas de Grupo e Acompanhamento Nutricional. Para isso tem uma equipa especializada que trabalha em conjunto para um objetivo comum, melhorar a Saúde e Bem-Estar na Comunidade abrangente.

Atitude em movimento
Adoptar um estilo de vida ativo e um corpo saudável, tem um significado diferente para cada pessoa. O Still Fit vai ao encontro das necessidades de cada um e, neste sentido, desenvolve programas de treino adaptados às necessidades reais de cada indivíduo.

Os motivos podem ser os mais variados: perda de peso, aumento de massa muscular, tonificar, melhorar performances desportivas, melhorar a resistência cardiovascular, entre outros.

O Still Fit disponibiliza um leque diversificado de programas de atividade física, quer na Sala de Treino quer ao nível das Aulas de Grupo, que lhe permite atingir, com rapidez e segurança, os seus objetivos.

Promove o bem-estar físico e mental, disponibilizando várias atividades, lideradas por profissionais especializados na área da Saúde e do Exercício Físico.

Cardio - Musculação
Esta atividade individual é realizada em máquinas de musculação e/ou pesos livres com máquinas “topo de gama” que oferecem grande variabilidade de treino.  O treino de força é fundamental para a melhoria da condição física, independentemente dos objetivos que se pretendem atingir.
Os treinos são acompanhados por instrutores certificados que garantem a correta execução dos movimentos, prescrevendo um plano de treino em função do seu objetivo. Para verificar a evolução dos seus resultados, são efetuadas avaliações corporais periódicas, deferidas com o instrutor.

Aulas de Grupo
O Still Fit promove o bem-estar físico e mental de todos os seus sócios, através de uma vasta oferta de atividades e aulas para todos os gostos. Conheça todos os benefícios e resultados que cada atividade/aula propõe:

Pump / Combat / Jump/Balance / Cycling / Gap / Localizada / Zumba / Kizomba / HIIT / Step / Pilates/Yoga

Personal Trainer
Treinar com um treino personalizado é a forma mais rápida, fácil e bem sucedida de melhorar a sua condição física - o Personal Training marca a diferença e atinge objetivos inacessíveis individualmente.

É a prescrição otimizada e segura para um treino individual, por um profissional devidamente qualificado. Permite a monitorização dos treinos em cada sessão, facilitando alcançar os objetivos “tão sonhados” de uma forma rápida e eficaz.

É a atividade física desenvolvida com base num programa particular, especial, com o objetivo de proporcionar com segurança um desenvolvimento adequado com fins estéticos, de reabilitação, de treino ou simplesmente de manutenção do bem-estar e saúde. Os treinos são realizados em horários pré estabelecidos, preparados e acompanhados por um profissional com formação específica.

Outros serviços
Banho turco
Sauna
Avaliação Física
Nutrição
Ginástica Respiratória para bebés
Preparação para Pré e Pós-parto
Estética & SPA

Contactos

Still Fit Alverca
Morada: Parque Residencial Nortejo, Loja 13 - 2615-354
Localidade: Alverca do Ribatejo
Tel: 219 575 886

Still Fit Alverca FCA
Morada: Pavilhão desportivo FCA - 2615-091
Localidade: Alverca do Ribatejo
Tel: 211 328 049

Still Fit Forte da Casa
Morada: Poligono Industrial Lote C Bloco 1 F3, 1º - 2625-437
Localidade: Forte da Casa
Tel: 219 538 014

20 de julho de 2014

Perigos da vacina do HPV - Meninas menopáusicas aos 20 anos

A endocrinóloga Carme Valls Llobet é investigadora de enfermidades da mulher no Centro de Análises e Programas Sanitários de Barcelona e dirigiu um seminário em Bogotá, interveio na polémica sobre a aplicação da vacina contra o vírus do papiloma humano. Confirma que há perigo de efeitos secundários graves, por exemplo, no sistema nervoso central. A vacina é distribuída na Colômbia a meninas entre os 9 e os 17 anos.

Qual é a sua opinião sobre uma vacina cujo uso se generalizou em meninas e jovens da Colômbia e de outros países: a que eliminaria o risco de contrair o vírus do papiloma humano, VPH (infeção de transmissão sexual causante do cancro do colo do útero)?
Trabalho numa organização científica sem fins lucrativos que se chama Centro de Análises e Programas Sanitários (CAPS), em Barcelona. Quando saio a vacina, o primeiro que nos perguntámos no Centro foi se havia evidencia científica de que curava o cancro de cérvix para justificar um investimento de 400 euros por dose, por cada menina de cada povoação. A resposta até ao momento é que ninguém demonstrou que isso seja certo. Porém, esta vacina está a ser aplicada em muitas partes do mundo faz 6 ou 7 anos. Depois surgiu um segundo problema: o cancro de cérvix (colo do útero) não produz anticorpos no sangue como os que geram as enfermidades contagiosas. O vírus do papiloma é de pele, por isso, não gera anticorpos e para se fazer uma vacina contra esse vírus, tinham que lhe pôr um elemento que fizesse com que o corpo os fabricasse.

Em que consiste o problema?
Em que fizeram a vacina com alumínio para criar anticorpos mas este elemento produz efeitos secundários Quais efeitos? Segundo a quem se a apliquem e dependendo do seu sistema imunológico, podem-se gerar enfermidades autoimunes. Ninguém advertiu que teria que se fazer uma análise prévia da menina que ia levar a vacina. Como sabemos que nem todo o mundo tem as mesmas condições, tem havido efeitos adversos em algumas jovens. Por exemplo, o síndrome de Guillain-Barré que paralisa o corpo. As reações alérgicas seriam passageiras mas se se desenvolve uma enfermidade autoimune severa, o sistema nervoso central pode ser afetado. E isso sim é grave.

Há casos em que hajam ocorrido problemas delicados de saúde por causa da vacina?
Em Espanha conhecemos casos de meninas que tiveram convulsões e epilepsia e que entraram em coma depois da sua aplicação. Qualquer médico sabe que uma vacina pode produzir encefalite e mortalidade numa probabilidade baixa, um caso em cada milhão de habitantes, mas a vacina do VPH está a dar mais problemas que as demais, sobre tudo após a aplicação da segunda dose.

Quando se toma uma decisão de política pública em saúde sobre vacinas, como ocorreu com esta do VPH na Colômbia, não é fácil deixar para atrás a medida porque o investimento económico é grandioso.

É certo, o problema é que como é tão cara e como dá-la fez parte da política de saúde pública, agora ninguém sabe como retira-la. Multiplique 400 euros por menina de 10 anos em todas as povoações e some que se distribui gratuitamente, a um custo enorme para os Estados que investiram nela.

É verdade que, não obstante o problema económico, vários países estão a pensar retirar a vacina?
Em janeiro deste ano, o Japão organizou um congresso sobre o tema com especialistas mundiais que estão a investigar a raiz de que no Canadá houveram três mortes. A investigação sobre estes casos concluiu que o complexo alumínio - vacina produz encefalite. Depois houveram casos de meninas que ficaram com insuficiência ovárica posterior á aplicação da vacina, o mesmo é dizer que ficaram menopáusicas aos 20 anos. Em Espanha há dois casos. Nos Estados Unidos há um grupo especializado que tem recopiladas as mortes por efeitos secundários da vacina do VPH.

Deixaram de aplicar a vacina nestes países?
Sim. O Japão decidiu não vacinar, não recomendar a vacina e não paga-la. A India, onde houveram problemas de mortalidade desde o ano 2010, optou por não paga-la e por rever a sua política a respeito. E França, que fez um congresso recente no Senado, afirmou que não se devia pagar com dinheiro público e que não a recomendaria. Esta discussão interna está em todos os serviços de sanidade do mundo. Somando que na Alemanha, o mesmo professor que recomendou a vacina do VPH ao principio, agora está a afirmar que não deve ser aplicada, também por outra razão científica: a vacina só cobre duas cepas das que produzem cancro de cérvix e há 17 cepas que a podem provocar.

É o mesmo que dizer, tão pouco é eficiente para evitar o cancro de cérvix?
É eficiente para as duas cepas porque é capaz de produzir uma imunidade muito alta mas não sucede o mesmo com as 15 restantes. Por isso, não pode assegurar que não haverá nenhum tipo de cancro de cérvix.

Em conclusão, você recomendaria a não aplicação da vacina?
Isso é o que recomendamos ainda que saibamos que não se pode baixar a guarda para prevenir o cancro de cérvix. A única maneira científica eficaz para a prevenção, de momento, é a das citologias vaginais; e com o dinheiro que se gasta na vacina, seria muito melhor que se fortalecessem os programas que as incentivam para que as mulheres as façam periodicamente.

Vacinar contra o vírus do papiloma humano poderia inocular o cancro?
Não. O cancro não funciona assim. Mas insisto que os efeitos secundários sobre o sistema neurológico, são delicados.

Esses efeitos produzem-se de maneira imediata ou muito tempo depois da aplicação da vacina?
Pelo que temos visto, de um mês a seis meses depois. Em consequência disso, o acompanhamento das meninas deve realizar-se no decorrer desse período. Também sabemos, como lhe disse, que se apresentam muitos efeitos decorrentes da segunda dose. Agora, há que advertir que nem todas as jovens vacinadas produzem efeitos secundários. Não há que assustar as pessoas mas sim preveni-las. Adicionalmente, às jovens que asseguram que apresentaram efeitos secundários, têm que ser examinadas e averiguar-se se têm relação com a vacina.

Você é especialista em medicina interna e endocrinologia. Porquê se dedicou a estudar somente enfermidades de mulheres?
Porque quando comecei a trabalhar em assistência sanitária, dei-me conta de que havia maior frequência de algumas enfermidades em mulheres que em homens como diabetes e enfermidades tiróideas, e nas consultas, as mulheres queixavam-se permanentemente de dor e cansaço. Isso não sucedia com os pacientes homens. Por isso, interessei-me em analisar como e porquê tinham ocorrência.

Porque as mulheres se queixam de cansaço e dor com maior frequência que os homens?
Porque há uma diferença essencial na vida biológica de homens e mulheres: a aparição da menstruação a partir dos 10 ou 11 anos. A perda de sangue cada mês favorece a anemia e a carência de ferro. A anemia evita-se se se comer bem mas a falta de ferro está a aparecer em 75% das mulheres em idade reprodutiva. É uma percentagem muito alta. Essa condição explica parte do cansaço. E há outros problemas que podem apresentar-se de maneira predominante no corpo feminino: as enfermidades autoimunes.

O que significa o termo “autoimune”?
Quer dizer células do corpo que atacam o próprio corpo. A mulher tem muitas defesas contra as infeções. Isto é boa noticia. Mas, às vezes, o corpo erra o passo, por exemplo, quando algumas células atacam a tiróide e produzem a tiroidite autoimune; ou atacam alguma articulação e conduzem ao desenvolvimento da artrite. Este tipo de enfermidades também gera cansaço. As enfermidades autoimunes são predominantemente femininas, de tal magnitude que a proporção é de 50 mulheres para 1 homem que as padece.

A carencia de ferro Que danos biológicos produz?
Queda de cabelo, unhas quebradiças e abertas em capas, sensação de frio nas mãos e pés, perda de memória e capacidade de concentração, cabeça zonza, dificuldade em subir ou respirar quando se tem que fazer um esforço físico importante.

Não se tem analisado suficientemente os efeitos do período menstrual na saúde geral das mulheres?
Este tema tem sido tabu não só na vida social senão também na medicina. Não se podia falar de menstruação porque era inapropriado. Havia, ademais, muitas crenças culturais sobre esses dias: as mulheres no período menstrual ‘atacavam’ as colheitas, ‘alteravam’ o vinho, estragavam os molhos se os tocavam ou olhavam. Esses prejuízos não são tão exóticos. A reação social a este mecanismo natural do que depende a vida futura dos seres humanos, é a de ‘castigar’ a quem tem menstruação de tal forma que na mente de muitas mulheres produz-se uma carga psicológica que aumenta o seu stress social e pessoal. Some os problemas ambientais, e com isso refiro-me ao fato de que na época atual há maior presença de hormonas e disrruptores endocrinos na água, no ar e nos alimentos.

Com quais efeitos no corpo feminino?
As mulheres desenvolvem menstruações mais abundantes e prolongadas por excesso de estrogénios. Por esta razão também está a aumentar a incidência da anemia e de cancro de mama. Este transtorno vai condicionar mudanças importantes que deveríamos cuidar para poder dar diagnósticos corretos e que a solução não se limitara a recomendar o uso de anticonceptivos ou de terapia hormonal porque aumentam os riscos. Existe agora uma forte tendência a ‘medicalisar’ a vida das mulheres e poucos parecemos preocupados com as consequências.

Você menciona a forma pejorativa em que se trata o tema da menstruação. Uma muito comum é a de crer e incluindo dizer que quando uma mulher se chateia por algum incidente, é porque “está com a regra” Esse prejuízo corresponde a uma condição biológica real?

Realmente, dias antes da menstruação, algumas mulheres sofrem da síndrome pré-menstrual porque têm uma dissociação das hormonas, ou seja, uma alteração endócrina. Então pode produzir-se mau humor, ansiedade e uma sensação de inquietação. A síndrome pré-menstrual é um problema neuro-endócrino que tem tratamento equilibrando o ciclo.

Para você é bom ou mau tomar anticonceptivos?
Há vezes que é necessário tomá-los mas não mais de cinco anos.tem-se começado a ver correlações entre o uso de anticonceptivos e a aparição precoce do cancro de mama, antes da menopausa. Temos umas meta-análises (comparação de várias análises) da clínica Mayo com 34 estudos que verificam estas tendências. Os anticonceptivos serviram num momento determinado com fins de planeamento familiar mas com o que sabemos hoje sobre os seus efeitos por um lado, e por outro, sobre a quantidade de enfermidades de transmissão sexual que existe, recomendamos a utilização do preservativo. Se se trata de evitar uma gravidez, não temos por agora outras técnicas que pôr uma barreira.

Existem outros efeitos pelo uso de anticonceptivos?
Quem os toma diariamente tem poucas vitaminas no corpo porque os anticonceptivos não permitem que o intestino absorva bem as que vêm nos alimentos. Às vezes, alteram a função tiróidea e favorecem as enfermidades autoimunes e, é bom insistir em que como produzem efeito de hiper-estrogenismo, sempre acabam tendo uma certa relação com o cancro de mama.

A terapia de substituição hormonal, tem os mesmos efeitos que os anticonceptivos e também incide na aparição do cancro?
Sim. Um estudo muito famoso realizado nos Estados Unidos nos anos 90, Women Health Initiative, que se fez com 100.000 mulheres, comparou as que tomavam terapia hormonal em doses altas com outras que tomavam cálcio e com outras que só cantavam, dançavam e faziam exercício. Depois de uns anos verificou-se que o grupo mais afetado pelo cancro de mama era o da terapia hormonal. Isto motivou a que os Estados Unidos deixara de formular 60 milhões de prescrições anuais e passara a 20. Como resultado, pela primeira vez na história diminuiu a incidência do cancro de mama. A conclusão foi que havia uma relação direta entre a terapia hormonal e a aparição da enfermidade.

E o que podem fazer, então, as pessoas que necessitam da terapia hormonal não só pela idade senão por cirurgias do aparelho reprodutor?
As pessoas que tenham sido operadas por alguma enfermidade e a quem se lhes tenha extraído precocemente os ovários, podem tomar terapia durante um tempo até se equilibrarem. O problema surge quando se pensa que as hormonas vão resolver tudo. E, em contrapartida, descuida-se do estudo de outras carências na etapa da menopausa, por exemplo, as metabólicas, a falta de vitamina D e a falta de cálcio que condicionam a vida dos osos muito mais que a terapia hormonal.

Nunca se deveria fazer terapia de substituição hormonal?
Em doses muito baixas podia-se permitir quando os afrontamentos (produzidos pela menopausa) são muito intensos.

Para evitar o cancro de mama e outros efeitos provocados pelos anticonceptivos ou pela terapia hormonal, serve suspender a sua toma durante uns meses para voltar a toma-los depois ou este passo é inútil?
O meio ambiente está cheio de produtos como os hidrocarbonatos derivados dos veículos que limitam o efeito dos estrógenos no corpo; a maioria dos inseticidas dão o mesmo resultado e outros tantos produtos. Por essa razão, cada dia há maior esterilidade masculina e feminina nas sociedades industrializadas. Nos homens diminui o número de espermatozóides com o qual aumentamos a esterilidade masculina e feminina. Na Europa os espermatozóides por pessoa diminuíram, nos últimos 26 anos, de 80 milhões por c.c. para 40 com formas não móveis. Se a estas incidências do meio ambiente, lhe sumamos que a mulher tem de tomar hormonas toda a sua vida: de jovem, os anticonceptivos e, em mais velha, a terapia de substituição pela menopausa, estamos a aumentar novos riscos á sua vida.

A mulher moderna trabalha fora e também á noite, ao chegar a casa. Este papel duplo, intervém na sua saúde?
Claro: enfermidades que produzem stress físico e mental. As hormonas e as glândulas supra-renais ‘levantam-se’ com o sol e ‘vão dormir’ quando escurece. Se de noite, as mulheres realizam outra jornada, as hormonas e as glândulas continuam trabalhando. Isto produz alterações no sono, sensação de ansiedade, taquicardia porque não se dorme bem e dor muscular, especialmente nas costas e pescoço. Também se apresenta colon irritável pelo fato de que se produz mais adrenalina. Comprovou-se que quando os homens têm que fazer a jornada dupla, padecem das mesmas patologias.

Muitas meninas jovens tomam hoje a opção da comida vegetariana Este tipo de alimentação produz mais enfermidades ou menos?
A alimentação vegetariana se se faz bem equilibrada e sem se comer unicamente massa, produz um fenómeno que tem sido muito bem estudado pela famosa endocrinóloga Jerilynn Prior em Vancouver, Canadá. Curiosamente, ela verificou que as vegetarianas sangram um pouco menos nas menstruações, assim não necessitam de tanta proteína. Se está bem balanceada, se comem frutos secos que compensam as proteínas, frutas vegetais etc., não é prejudicial para a saúde. Mas há que ter em conta que a alimentação vegetariana pura sempre tem carência de vitamina B12 que tem 4 aminoácidos essenciais. Então, os vegetarianos puros devem tomar suplementos para obter a vitamina B12, necessária para prevenir anemias.

Há suplementos vitamínicos para substituir certas comidas?
Essa é uma moda comercial. Muitas pessoas compram sacos cheios de suplementos vitamínicos em comprimidos, tomam-nos mas carecem, por exemplo, de zinc, de vitamina D e de outras. Seria melhor comer bem e equilibradamente.

Qual é a melhor fonte natural de vitaminas?
As frutas e as verduras. Um estudo recente demonstrou que quem come fruta e verdura constitui o grupo com menor mortalidade e menor morbilidade avançada.

Efeitos secundários da vacina?
Segundo a Liga Colombiana contra o Cancro, seis mulheres morrem diariamente no país por cancro do colo do útero, provocado pelo vírus do papiloma humano, uma enfermidade de transmissão sexual. Significa que cerca de 300 mil pessoas falecem ao ano por esse tipo de cancro, segunda causa de perdas de vidas femininas depois do cancro de mama. No Congresso da República tramitaram-se vários projetos para que o Estado distribuíra gratuitamente e incentivara a aplicação de uma vacina que se vem usando no mundo em anos recentes, e que seria útil para evitar contrair o mal. O ano passado, finalmente aprovou-se a lei e desde então têm havido jornadas massivas em toda a nação para que meninas dos 9 anos em diante e adolescentes até aos 17, 18 anos, levem duas doses da vacina. Mas, simultaneamente, vem crescendo uma polémica sobre os efeitos secundários que produzia a vacina, sobre tudo na sua segunda dose. Atacaria, no pior dos casos, o sistema nervoso central com enfermidades como a Guillian-Barré, que paralisa o corpo. A semana passada vários pais de família do município de Carmen da Bolívar (Bol.) protestaram porque depois da aplicação da vacina, algumas meninas tiveram desmaios e tiveram outros sintomas adversos.

Cuidado com cosméticos com parabeno
A doutora Carme Valls Llobet é especialista em medicina interna e endocrinologia e leva vários anos investigando porquê há maior frequência de ocorrência de certas enfermidades nas mulheres que nos homens.

É certo que os cosméticos podem ser perigosos para a saúde das mulheres?
Sim. Alguns cosméticos que as mulheres usam contêm uma substancia que se chama parabeno. Esse químico limita o efeito do estrógeno com o qual se incrementa o risco de contrair cancro de mama. Paradoxalmente, o cancro de mama tem maior incidência na classe mais alta ou de maior poder adquisitivo porque pode comprar mais produtos prejudiciais.

Para quê se usa o parabeno?
Para que um creme espesse, não fique com consistência aquosa. Uma investigadora do Reino Unido, estudando como haviam sido afetados os gânglios da axila das mulheres que tinham cancro de mama, verificou que usavam cremes hidratantes corporais. Examinou-as e encontrou o componente que resultou cancerígeno. Agora há uma controvérsia internacional porque aos laboratórios de cosméticos custa-lhes muito mudar as suas estratégias comerciais. Por isso recomendamos a quem tenha familiares diretos que tenham padecido de cancro de mama, que não usem este tipo de produtos.

“No Canadá houveram três mortes. A investigação sobre estes casos concluiu que o complexo alumínio - vacina produziu encefalite”

“O problema é que é cara e como tem sido uma política de saúde pública dá-la, agora ninguém sabe como retira-la”

Por: Cecilia Orozco Tascón

Fonte: http://www.elespectador.com/noticias/salud/ninas-menopausicas-los-20-anos-articulo-504032

Tradução: Divulga-se

23 de novembro de 2013

Sementes de Chia - propriedades e benefícios


A Chia, uma poderosa semente ancestral
As sementes de Chia foram utilizadas pelos integrantes das culturas azteca, inca e maia por séculos, consistindo uma parte muito importante da sua dieta diária. Era muito apreciada, sendo utilizada, muitas vezes, como substituto da comida, especialmente pelos benefícios verificados na sua saúde ao ser consumida.

O seu nome científico é Salvia hispânica e hoje em dia é cultivada principalmente na região sul do México e em certas regiões da Guatemala, sendo também encontrada em várias regiões da América do Sul. A palavra Chia deriva do vocábulo azteca “chian”, que significa oleoso e esta é uma descrição bastante acertada da sua principal característica; os seus ricos óleos que podem aportar diversos benefícios á saúde.

A super semente de Chia
A Chia pertence á mesma família da menta e é uma planta que cresce anualmente até alcançar uma altura de aproximadamente 90cm, produz flores de cor púrpura ou branca.

O mais importante da planta de chia são as suas sementes; a semente de chia proporciona uma fonte muito valiosa de fibra, proteínas, altos níveis de ácidos gordos, ómega 3 e 6 e minerais essenciais; os estudos indicam que 2 colheres de sementes de chia contêm 30% mais antioxidantes que o mirtilo, um dos frutos mais ricos em antioxidantes: além de que, 2 colheres de chia contêm mais cálcio que um copo de leite, assim como uma boa dose de fósforo e muito pouco sódio, somente 137 calorias, absolutamente nada de colesterol ou gorduras trans, 4gs de proteínas, mais ferro que uma quantidade equivalente de espinafres e 11g de fibra, que constituem 42% da dose recomendada de ingestão diária.

A chia pode ser consumida tal como é obtida da planta, crua ou moída, dissolvida em água e também pode ser um ingrediente de diversos pratos. Todas as propriedades da chia fazem-na um autêntico superalimento.

Digestão e metabolismo perfeitos
Quando os antigos aztecas utilizavam a semente da chia como substituto alimentar, faziam-no consumindo o equivalente a uma colher antes de se porem em marcha durante 24 horas seguidas e assim permaneciam com energia e nutridos até ao fim do dia. O que os aztecas aproveitavam era a característica supressora do apetite das sementes, um dos muitos benefícios da chia.

Para ajudar o metabolismo e a digestão basta agregar sementes de chia a um copo de água. Passados aproximadamente 30 minutos, observar-se a formação de um gel. Ao ingerirem-se as sementes de chia sucede o mesmo em todo o sistema digestivo, o que reduz a digestão de carbo-hidratos e evita que estes se convertam em açúcares. Isto representa um grande benefício para regular a quantidade de açúcar na corrente sanguínea. Este produto gelatinoso contribui também para a limpeza do tubo digestivo e faz com que se experiencie uma inibição do apetite que pode ser bastante benéfica para ajudar a reduzir o peso.

A Chia e o Ómega 3
Os ácidos gordos polinsaturados ómega 3 unicamente podem ser obtidos através dos alimentos posto que o corpo humano não os produz. Algumas das sementes com maior quantidade de ácidos gordos ómega 3 são as sementes de linho e de kiwi. E uma das carnes que mais têm ácidos gordos é a do peixe mas nenhum destes alimentos pode superar a quantidade de ómega 3 que as sementes de chia proporcionam.

Os surpreendentes benefícios do Ómega 3
O ómega 3 ajuda a controlar os problemas cardiovasculares ao reduzir os níveis de triglicéridos, diminuir a pressão sanguínea e a acumulação de placas nas artérias. Com ele, os ácidos gordos ómega 3 podem ajudar a reduzir o risco de arritmias e batimentos com frequências anormais que podem originar morte súbita. Além de ajudar a saúde cardiovascular, este tipo de ácidos gordos também reduz as probabilidades de padecer de artrite, problemas de memória e cancro.

Todos os minerais que as sementes de chia possuem, o cálcio, fósforo e potássio, entre outros, além da boa quantidade de vitamina B e de antioxidantes, protegem as células do corpo e evitam que se danifiquem.

Como saborear os benefícios da Chia
Existe uma grande diversidade de formas de se consumir as sementes de chia. Pode agregar-se duas colheres de chia num copo de água ou de sumo de maçã, esperar 15 minutos para se dissolver e depois tomar todos os dias pela manhã.

Para que as crianças também possam beneficiar das propriedades destas sementes basta mistura-las com a sua comida, cereais ou batidos. Primeiro faz-se o gel misturando água com sementes de chia, deve-se esperar até obter una substancia gelatinosa para depois agrega-la às comidas. Ou simplesmente pode ser consumida como qualquer outra semente para facilmente obter os grandes benefícios da chia.

Precauções ao consumir sementes de chia
Só há que tomar algumas precauções ao consumir as sementes de chia se se tomam medicamentos para emagrecer o sangue. Neste caso a ingestão de sementes de chia pode ser contraproducente visto que estas atuam da mesma maneira que alguns dos medicamentos, diminuindo a pressão sanguínea.

Algumas pessoas apresentaram certas reações alérgicas como olhos chorosos e urticaria. Também se registaram casos de vómitos, diarreia e problemas respiratórios. E ainda que não hajam estudos para se saber como repercute o consumo de sementes de chia por mulheres grávidas ou lactantes, é recomendável que se evite a sua ingestão durante estas etapas.

21 de agosto de 2013

Descubra os melhores remédios naturais para queimaduras solares


A exposição ao sol pode trazer consequências graves se for realizada de maneira demasiado frequente ou durante demasiado tempo e em horários impróprios. Ainda que a exposição solar seja muito mais perigosa durante o Verão, na Primavera e no Outono também é necessário haver protecção, inclusive no Inverno quando se está rodeado por montanhas com neve.

O melhor antídoto para os problemas que acarreta a excessiva exposição solar é a prevenção. Mas se por alguma razão não forem tomadas as devidas precauções e se se abusar do sol podemos contar com a ajuda de alguns remédios caseiros para queimaduras solares.


Soluções naturais e caseiras para queimaduras solares

É sempre importante ter cuidado com a pele quando nos vamos expor ao sol. Se a exposição ao sol for prolongada existem alguns remédios naturais bastante eficazes para queimaduras solares que tonificam a pele, hidratando-a e aliviando consideravelmente a dor e o desconforto.

Neste sentido, alguns remédios caseiros como a aplicação do vinagre sobre as zonas afectadas alivia consideravelmente a dor, expulsando o calor acumulado na pele. É uma solução bastante simples e que se baseia na aplicação de um pano húmido com vinagre sobre as zonas queimadas.
O efeito que que se obtém com o vinagre, ainda que o seu odor seja bastante desagradável, é consideravelmente superior ao alívio que os cremes aftersun e loções comerciais podem oferecer.

No caso de queimaduras solares mais graves, de segundo ou terceiro grau, como o resto das queimaduras por calor podem chegar a criar infecção. Nestes casos, a pele começa por formar ampolas que finalmente terminaram eliminando a primeira capa da epiderme. Quando isto começa a suceder é importante hidratar bem a pele com ingredientes naturais.

Um bom exemplo disso são as compressas de leite frio, aplicadas como o vinagre, com um pano húmido.

Para queimaduras mais graves pode realizar-se o mesmo procedimento com iogurte natural e antes que este seque sobre a pele deve ser retirado com água fria para eliminar os rastros sobre a pele.

Outra solução natural e muito eficaz para as queimaduras solares é fazer-se um unguento com flores secas de camomila ou de margaridas e azeite de oliva virgem. Para obter a loção há que aquecer a mistura muito lentamente em banho-maria e depois deixar arrefecer. Uma vez fria, côa-se e aplica-se com uma suave massagem sobre a zona afectada. Esta loção alivia e hidrata muito mais que qualquer loção ou creme que se venda na farmácia.

Os efeitos extraordinários do aloe-vera

Para casos extremos um dos remédios para queimaduras solares que melhor funciona é a aplicação do leite de aloé-vera. A planta de aloe vera é uma espécie de cactos cujas folhas armazenam uma seiva de aspecto leitoso que tem infinitas propriedades. No caso das queimaduras solares a aplicação directa desta seiva alivia, hidrata e desinfecta as lesões produzidas pelo sol.

19 de agosto de 2013

Terapia Aqua-Bioenergética em Crianças com Necessidades Especiais

O apoio a crianças, jovens e adultos com necessidades especiais é uma preocupação das sociedades actuais. Esta realidade tem alertado para a importância do diagnóstico atempado e da prática da intervenção terapêutica precoce em casos como a paralisia cerebral, autismo, trissomia 21, défices cognitivos, entre outros, onde se têm obtido bons resultados na melhoria das competências motoras, cognitivas e sociais dessas pessoas.

No caso específico das crianças de tenra idade, é amplamente aconselhável o seu acompanhamento precoce em centros especializados e multifacetados, que trabalhem em estreita articulação dinâmica com os pais e familiares próximos, promovendo assim, uma participação activa no processo de desenvolvimento cognitivo, motor e social da criança.

Existem diversas modalidades de terapias alternativas naturais que podem ajudar na promoção da melhoria da qualidade de vida de pessoas com necessidades especiais, diminuindo ou até mesmo, suprimindo a necessidade de tratamentos medicamentosos e/ou cirúrgicos. Técnicas terapêuticas como a Cromoterapia, Terapia Sacro-Craneana, Osteopatia, Shiatsu, Acupunctura, Terapia Aqua-Bioenergética, entre outras, são bons exemplos de técnicas que têm tido efeitos terapêuticos extremamente benéficos para pessoas com diversos tipos de necessidades especiais.


O que é a Terapia Aqua-Bioenergética

A Terapia Aqua-Bioenergética é uma técnica terapêutica, registada no IGAC (Inspecção Geral das Actividades Culturais), desenvolvida através da união de terapias como a Sacro-Craneana, Acupunctura, Osteopatia, Shiatsu, entre outras, com resultados comprovados a diversos níveis, tendo como base científica a teoria hidrodinâmica.

A compreensão das propriedades físicas da água (empuxo / impulsão, flutuação, pressão hidrostática, refracção) e das alterações fisiológicas do corpo em imersão são recursos importantes que auxiliam na eficaz utilização da água (aquecida a uma temperatura adequada) que actua como catalisadora na diminuição das zonas de sustentação, facilitando os movimentos e consequentemente, promovendo a correcção das disfunções.


Em que consiste a Terapia Aqua-Bioenergética

A Terapia Aqua-Bioenergética é realizada numa piscina de água aquecida (aproximadamente 30 graus centigrados), por, no mínimo, dois terapeutas por cada paciente. O seu desenrolar é caracterizado por toques subtis, que acompanham os movimentos espontâneos do corpo, promovendo o aumento da actividade fisiológica, maior estiramento e relaxamento. Da mesma maneira, possibilita a diminuição de restrições em tecidos mais profundos, auxiliando a localizar os pontos onde as emoções se somatizam, alojando-se em forma de quistos energéticos, ajudando assim, à libertação, desbloqueio espontâneo por parte do paciente.


Resultados da Terapia Aqua-Bioenergética

A Terapia Aqua-Bioenergética tem apresentado bons resultados ao nível:

- Do relaxamento muscular;
- dissociação da cintura escapular e pélvica;
- melhoria do fluxo energético corporal;
- melhoria da circulação sanguínea e linfática;
- melhoria da coordenação e estabilidade;
- melhoria da capacidade respiratória;
- melhoria da auto-estima;
- diminuição do stress;
- aumento da flexibilidade e
- melhoria da consciência emocional.


O seu objectivo incide sobre a libertação somática e emocional do individuo, através da estimulação das capacidades psicomotoras e de coordenação, potenciando mudanças integradas ao nível das cognições e dos comportamentos, permitindo ir ao encontro das expectativas e objectivos individuais e colectivos (da família e da sociedade).

No caso dos bebés, é de extrema importância a presença da mãe ou do pai na água, participando em todo o processo e até, sendo alvo da terapia, com isso, procura-se melhorar a consciência emocional da mãe e/ou pai.

Todo o processo terapêutico é complementado no gabinete com sessões de Terapia Sacro-Craneana e Cromoterapia.

A Cromoterapia utiliza as cores do espectro solar (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) para restaurar o equilíbrio físico-energético nas áreas do corpo atingidas por alguma disfunção.

As cores produzem mudanças químicas de forma subtil no ser humano e interferem no seu metabolismo ao nível físico e emocional. Esta terapia está fundamentada na medicina, na física e na bioenergética, que estuda as transformações de energia nos seres vivos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Cromoterapia é benéfica a portadores de (vários)qualquer tipo de disfunção.


Os terapeutas por de trás da terapia

A Terapia Aqua-Bioenergética realiza-se desde há 7 anos, integrando uma equipa de técnicos das Terapias Não Convencionais. Desde então, a equipa tem adoptado, em conjunto, procedimentos desenvolvidos nas formações técnicas específicas de cada um.

O objectivo primordial deste grupo de profissionais tem sido o de melhorar a qualidade de vida de pessoas com necessidades especiais, através da promoção de mudanças estruturais e comportamentais, que levem a um estado de saúde plena, com vitalidade, equilíbrio e harmonia, proporcionando uma vida com prazer e qualidade.

Assim, é através de uma ética de solidariedade que tem sido possível disponibilizar a Terapia Aqua-Bioenergética a crianças com necessidades especiais, graças à cedência, por parte do HR Clube de Alverca, da piscina e das suas instalações e à dedicação dos quatro terapeutas envolvidos.

“Fica sempre com o rio da vida
Nunca tentes ir contra a corrente
Nem tentes ir mais depressa que o rio
Move-te apenas em absoluto relaxamento
A fim de que em cada movimento estejas
À vontade e em paz com a existência”.
Osho

Autora: Dra. Maria José Oliveira – Naturologista, Naturopata
(membro da Câmara Nacional dos Naturologistas (CNNET))


Contactos:

Telm: 934 872 578

13 de agosto de 2013

Bicarbonato de Sódio, muito mais que um elemento indispensável para fermentar

O bicarbonato de sódio tem sido proclamado como uma maravilha para múltiplos usos.

Mesmo com tão boa reputação, a maioria das pessoas nem sequer desconfia das várias maneiras que pode ser utilizado como uma alternativa natural e económica para suprimir muitas das necessidades que nos afectam diariamente.

É prudente eleger uma marca de bicarbonato de sódio que assegure não conter alumínio pois algumas marcas podem estar contaminadas com este metal pesado, ainda que tenham a indicação que só conter o pó de fermentar.

Utilizar a mistura do bicarbonato de sódio com sumo de limão resulta como um eficaz remédio natural para a gota

A gota pode ser uma condição dolorosa e incómoda.

A gota é causada quando o ácido úrico é produzido em excesso pelo organismo e acumula-se em níveis altos. Logo, deposita-se nas articulações provocando uma dolorosa inflamação e irritação.

Misture aproximadamente duas colheradas de sumo de limão fresco com uma colher de chá de bicarbonato de sódio para obter alivio.
O bicarbonato funciona ao alcalinizar a urina e neutralizando o ácido úrico.

Além disso, o bicarbonato de sódio funciona como um alcalinizador geral e agente de equilíbrio do pH do organismo. Assim, se o organismo é demasiado ácido, o bicarbonato de sódio pode revelar-se eficaz a curto prazo para voltar a repor o equilíbrio ácido/alcalino.

Em geral, os problemas de saúde, a doença e o mal-estar abundam quando o seu organismo está demasiado ácido, por isso é importante mante-lo dentro de um nível de pH saudável.

É igualmente importante estar-se informado da quantidade de sódio que se ingere se se tem problemas de tensão arterial alta. Normalmente, recomenda-se uma dose de não mais de uma colher pequena de cada vez, diluída num copo de água.

Actua como agente de limpeza natural

Uma mistura de sumo de limão e bicarbonato de sódio também resulta num excelente semi-abrasivo natural para superfícies como louças de casa-de-banho e cozinha, banheiras, duches e outras superfícies.

Na realidade, a mistura destes dois ingredientes produz um pouco de efervescência devido a uma reacção química natural. Por sua vez, esta reacção também proporciona excelentes propriedades antibacterianas naturais assim como potentes capacidades de limpeza.

Como remédio natural para a comichão provocada por picadas de insectos e hera venenosa

O bicarbonato de sódio também pode ser útil como remédio contra a comichão.

Agregue suficiente água para humedecer o bicarbonato (ou pó de fermentar) até fazer uma pasta e coloque-a sobre a picadela de insecto, hera venenosa, picadela de abelha ou nas borbulhas da varicela para ajudar a acalmar a comichão.

O bicarbonato de sódio tem a capacidade de absorver a humidade e de sugar as toxinas das picadelas ou protuberâncias causadas por agentes que irritam a pele. Isto pode oferecer alivio rápido e eficaz quando se trata de eczema e da inflamação que o acompanha.

Um remédio natural contra as infecções causadas por leveduras

As mulheres que sofrem de infecções por fungos devido a desequilíbrios de cândida podem fazer um duche de bicarbonato de sódio para ajudar a matar as bactérias da cândida que causa a infecção.

Como também é um remédio eficaz para a comichão, trata igualmente os sintomas das infecções.

Usos para o cuidado da pele facial

O bicarbonato de sódio faz um esfoliante maravilhoso para a cara e outras partes do corpo. Ajuda a suavizar a pele e a remover as suas camadas mortas para revelar uma superfície mais fresca e vibrante.

Também pode ser utilizado como uma pasta/pomada para espalhar ligeiramente sobre a acne. Actua como agente antibacteriano e ajuda a eliminar as bactérias que causam a acne. Também ajuda a tirar o excesso de oleosidade e a secar a acne de forma mais rápida, ao mesmo tempo que ajuda a promover a cicatrização mais rápida. Também pode ajudar a reduzir as rugas.


Fontes:

- http://www.diet-for-gout.com/2011/04/lemon-juice-and-baking-soda-for-gout.html
- http://baking-soda.ezinemark.com/home-remedies-for-insect-bites-1675730438d.html
- http://www.acnemagazine.com/good-natural-scrubs-for-acne-prone-skin/

Traduzido e adaptado para português por: Divulga-se

8 de agosto de 2013

Estudos revelam que crianças vacinadas têm de 2 a 5 vezes mais doenças que crianças não-vacinadas

Doenças que podem ser prevenidas são induzidas pela Vacinação

Um estudo alemão publicado em Setembro de 2011, com uma amostra de cerca de 8000 crianças não vacinadas, nascidas há 19 anos, mostrou que as crianças vacinadas têm de 2 a 5 vezes mais doenças e transtornos que as crianças não vacinadas.

Os resultados apresentam-se no gráfico de barras abaixo:


Os dados são comparados com os do estudo nacional alemão KIGGS de saúde das crianças na população geral. A maioria dos que responderam ao inquérito era proveniente dos Estados Unidos.

Os dados foram recolhidos dos pais de crianças livres de vacinas através de um questionário respondido via Internet em vaccineinjury.info e por Andreas Bachmair, um homeopata clássico alemão.

O estudo independente é autofinanciado, não sendo patrocinado por nenhuma grande organização sem fins lucrativos ou governamental "credível" ou organização de saúde do governo com conflitos de interesses políticos e financeiros, pelo que Bachmair baseia-se nos anúncios da Google e em doações para os ingressos. Cada um dos 8000 casos são casos reais com documentação médica.

Segundo Bachmair, outros três estudos tiveram resultados similares e serão apresentados adiante.

Nunca nenhum estudo com resultados de saúde de pessoas vacinadas versus pessoas não-vacinadas foi realizado nos Estados Unidos pelos CDC ou por qualquer outra agência nos mais de 50 anos de programa acelerado de vacinação (actualmente mais de 50 doses de 14 vacinas são administradas antes do jardim-de-infância e 26 doses no primeiro ano de escola).

A maioria dos dados recolhidos pelos CDC fazem parte da base de dados Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS).

Globalmente crê-se que os VAERS registam só 3 a 5 por cento dos incidentes notificáveis. Isso acontece porque só algumas reacções imediatas são reportadas por médicos e muitos deles não admitem ser reacções a vacinas.

Mais importante ainda, os números do VAERS só se referem a reacções imediatas, ou seja, que ocorrem num intervalo de poucas horas ou semanas após a vacinação.

As doenças e os transtornos a longo prazo induzidos pelas vacinas não são reconhecidos pelos pais nem pelos médicos quando estas condições são manifestadas/desenvolvidas num maior espaço de tempo, (decorridos alguns meses, cinco anos ou mais) e nunca se darão conta de que provêm de múltiplas vacinas. Noutras palavras, muitas crianças e adultos com doenças e transtornos que são induzidos por vacinas nunca irão suspeitam que provêm das vacinas, como indica este estudo.

Os resultados das comparações da saúde das crianças livres de vacinas com as estatísticas de saúde da população geral são os mesmos dos que comparam crianças não-vacinadas com crianças vacinadas. Isto verifica-se simplesmente porque a população em geral de crianças dos EUA é quase 100 por cento vacinada.

Só quatro das 8000 pessoas não vacinadas respondeu com autismo severo (0,05%) e estes dizem-se que são casos de mercúrio. Por outro lado, apercebi-me que os resultados mostram um índice de 1% para o autismo nos não-vacinados com mais de 3 anos - quase o mesmo que nas crianças vacinadas.

Assim, preguntei a Bachmair porquê que os dados não mostram muito menos. Disse-me que tinha convidado muitos grupos e listas de autismo da Internet para participar o que, por conseguinte, enviesou os resultados.

O outro e único foco de enviesamento neste estudo pode ser o feito de os pais de crianças não vacinadas estarem, obviamente, preocupados com os riscos das vacinas para a saúde e de serem mais propensos a tomar outras decisões saudáveis como o cuidado com a alimentação dos seus filhos, recorrendo a uma dieta muito mais saudável e ao uso de remédios mais naturais, diminuindo a utilização de produtos farmacêuticos.

Actualmente, a metade das crianças dos EUA sofrem de doenças crónicas e de transtornos e 21% têm défices no desenvolvimento.

Porém, o sistema de saúde pública sempre utiliza os sagrados mantras "doenças que podem ser prevenidas pela vacinação" ao referirem-se á sua maior fonte de lucro da saúde pública, a vacinação massiva.

Creio que deveríamos dar maior enfase á prevenção das doenças induzidas pelas vacinas.

Outros estudos citados por Andreas Bachmair

Estudo de Salzburg
Os resultados: das crianças não-vacinadas 1004:
• Asma, 0% (8-12% da população normal)
• Um tema-dermatite 1,2% (10-20% na população normal)
• Alergias 3% (25% na população normal)
• TDAH 0,79% (% 5-10) em crianças

Estudos a longo prazo na Guinea-Bissau
(1 Kristensen I, Aaby P, H. Jensen: "Routine vaccinations and child survival: follow up study in Guinea-Bissau, West Africa", BMJ 2000; 321: 1435-1441)

Os filhos de 15,000 mães foram observados desde 1990 até 1996 durante 5 anos.

Resultados: A taxa de morte em crianças vacinadas contra a difteria, tos ferina, tétano é duas vezes mais alta que nas crianças não-vacinadas (10,5% contra 4,7%).


No estudo participaram 254 crianças. 133 crianças vacinadas e 121 não-vacinadas.


Resultados:

Sontomas: 

Asma: 20 (15%) em crianças vacinadas e 4 (3%) em crianças não-vacinadas;

Eczema ou erupções alérgicas: 43 (32%) em crianças vacinadas e 16 (13%) em crianças não-vacinadas;

Otite crónica: 26 (20%) em crianças vacinadas e 8 (7%) em crianças não-vacinadas;

Amigdalite recorrente: 11 (8%) em crianças vacinadas e 3 (2%) em crianças não-vacinadas;

Falta de alento e o síndrome de morte súbita do lactante: 9 (7%) em crianças vacinadas e 2 (2%) em crianças não-vacinadas;  

Hiperactividade: 10 (8%) em crianças vacinadas e 1 (1%) em crianças não-vacinadas.


Por: Louis Rain
Health Freedom Alliance
14 de Outubro de 2011
Fonte: Adela Kaufmann
Site: http://www.bibliotecapleyades.net/salud/salud_vacunas154.htm
Traduzido e adaptado para português por: Divulga-se.info

Versão original em inglês
Versão Italiana

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DECLARAÇÃO PARA OS PAIS ENTREGAREM NAS ESCOLAS SEM BOLETIM DE VACINAS

Fulano (.....) encarregado de educação do aluno X....., declara assumir toda a responsabilidade pelos cuidados preventivos de saúde de X prescindindo este da vacinação uma vez que adoptamos os métodos da Medicina Naturopática. O signatário perfilha a teoria de notáveis médicos naturopatas de renome mundial como Paul Cartoon, Pierre Marchesseau e Herbert Shelton segundo a qual «a vacinação constitui um envenenamento subliminar do sangue com vírus e toxinas, vivos ou não, gerador de enfraquecimento das defesas orgânicas e de doenças degenerativas a longo prazo».Esperamos que respeitem e compreendam a nossa posição aliás estribada em direitos individuais consagrados na Constituição da República Portuguesa, em particular nos seguintes artigos:

ARTIGO 25º
(Direito à integridade pessoal)
3. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.
4. Ninguém pode ser submetido a tortura nem a tratos ou penas cruéis , degradantes ou desumanos.

ARTIGO 41º
(Liberdade de consciência, de religião e de culto)
6. É garantido o direito à objecção de consciência nos termos da lei.

Data e Assinatura

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É isto que todos os estudantes e seus pais conscientes dos perigos da vacinação obrigatória (HIV, hepatite C podem ser causadas por vacinas) devem fazer, obrigando a recuar as multinacionais das vacinas coladas ao aparelho de estado.

5 de agosto de 2013

Benefícios do Sumo de Couve para a Saúde


- Sumo de couve antioxidante
- Sumo de couve para emagrecer
- Sumo de couve para dor de ossos
- Sumo de cenoura e couve para fortalecer os ossos
- Sumo de couve para melhorar a circulação
- Sumo de couve antioxidante

O sumo de couve é um excelente antioxidante natural pois a couve possui propriedades que ajudam a eliminar as células que oxidam e causam doenças como o cancro.

Ingredientes:

• 3 folhas de couve e

• sumo puro de 3 laranjas.

Modo de preparo:

Bater os ingredientes no liquidificador, adoçar a gosto e beber, sem coar. Beba pelo menos 3 copos do sumo diariamente.

A couve contem inúmeros nutrientes, incluindo vitaminas, minerais e enzimas, sendo um dos seus principais benefícios a eliminação de toxinas do organismo, deixando a pele mais bonita, aumentando a disposição e regulando o metabolismo.

Inclua a couve na sua alimentação diária. Use-a também em saladas e chás, pois a sua eficácia e benefícios podem ser observados em todas as formas de consumo.


Sumo de couve para emagrecer

Ingredientes:

• sumo puro de 1/2 limão

• 1 folha de couve

• 200 ml de água

Modo de preparo:

Bater todos os ingredientes no liquidificador, adoçar a gosto e beber logo de seguida. Tomar diariamente, 1 vez ao dia.

Cada copo do sumo de couve e limão tem em média 53 calorias, sendo ideal para quem está seguindo uma dieta hipocalórica. Este remédio caseiro para emagrecer também melhora o funcionamento intestinal, uma vez que a couve é um laxante natural e possui também propriedades que desintoxicam o organismo favorecendo assim o emagrecimento.


Sumo de couve para dor de ossos


O sumo de couve para dor de ossos é um excelente remédio caseiro, pois é rico em cálcio que além de fortalecer os ossos, ajuda a diminuir as dores e a sarar as fracturas mais rapidamente.

Ingredientes:

• 2 maçãs;

• 6 folhas de couve;

• Metade de uma cebola;

• Noz moscada ralada;

Modo de preparo:

Preparar este remédio caseiro é muito fácil, basta lavar bem todos os ingredientes e cortá-los em pequenos pedaços. É importante retirar os caroços das maçã, e posteriormente adicionar os ingredientes separadamente na centrifugadora para reduzi-los a sumo. Os sumos devem ser bem misturados num copo e bebido pelo menos 2 vezes ao dia.

Este remédio caseiro é ideal para atletas e para crianças pequenas que ainda estão com os ossos em formação. Além de ser eficaz para as dores nos ossos, este sumo previne doenças como artrite, artrose e reumatismo.


Sumo de cenoura e couve para fortalecer os ossos

O sumo de cenoura e couve é muito eficaz no fortalecimento dos ossos pois este sumo é rico em vitamina A e C, enxofre, cálcio e ferro, sendo assim uma combinação perfeita para ter não só os ossos, mas toda a saúde fortalecida.

Receita do sumo de cenoura e couve para o fortalecimento dos ossos:

Ingredientes:

• 2 cenouras;

• 3 folhas de couve;

• 1 haste de aipo;

• 1 punhado pequeno de coentros.

Modo de preparo:

O sumo é muito simples de preparar, basta lavar bem todos os ingredientes, corta-los em pequenos pedaços e adicioná-los na centrifugadora para reduzi-los a sumo. O sumo deve ser bebido pelo menos 2 vezes ao dia.

Este sumo é excelente para atletas que precisam de mais preparo físico para as suas tarefas diárias, pois com ossos fortes correm-se menos riscos de contusões ou outras lesões. O sumo também ajuda na prevenção de doenças como reumatismos, artrite e artroses.


Sumo de couve para melhorar a circulação

O sumo de couve é excelente para melhorar a circulação sanguínea, uma vez que a couve ajuda a aumentar a quantidade de oxigénio e de glóbulos vermelhos no sangue, fortalecendo a circulação e melhorando a respiração celular.

Receita do Sumo de couve para melhorar a circulação:

Ingredientes:

• 1 punhado de couve;

• 1 laranja

• 300 ml de água;

• Açúcar.

Modo de preparo:

Lave bem os ingredientes, corte a laranja ao meio e retire o seu sumo com a ajuda de um espremedor. Posteriormente, todos os ingredientes devem ser adicionados no liquidificador e após serem bem batidos, o sumo está pronto para ser bebido. O ideal é beber o sumo de manhã.

Além de melhorar a circulação sanguínea, como a couve é rica em cálcio, ferro e vitamina A, esta mistura de nutrientes faz dela uma importante aliada contra as doenças dos ossos, contra a anemia e até para distúrbios hepáticos (do fígado). Aumente a ingestão diária de couve e tenha uma melhor qualidade de vida.

Kefir, um aliado Natural da Saúde e Longevidade

História do Kefir

Estima-se que o Kefir tenha começado a ser consumido por seres humanos há cerca de 4.000 anos. Nesse período, o seu uso era feito em segredo por povos da região do Cáucaso, região montanhosa entre os mares Negro e Cáspio. Esses povos temiam que os seus inimigos tivessem acesso aos benefícios do Kefir ou que o Kefir perdesse as suas propriedades benéficas, portanto, esconderam durante cerca de quatro mil anos o segredo de produzir Kefir.

Os povos caucasianos consomem Kefir desde que nascem, por isso são conhecidos pela sua longevidade, atingindo em média 110 anos de idade.

O restante da humanidade começou a ter contacto com o Kefir apenas há cerca de um século atrás.

O que é o Kefir

O Kefir é uma colónia de microrganismos simbióticos, imersa numa matriz composta de polissacarídeos e proteínas. Originário do Cáucaso é formado por lactobacilos e leveduras aptas a fermentar diversos substratos – sendo o leite (caprino ou bovino), historicamente, o mais comum deles.

O metabolismo da colónia de microorganismos consome a lactose e reduze-a a caseína, albumina e outras proteínas e aos aminoácidos que as constituem, além de sintetizar o ácido láctico, a lactase e outras enzimas que ajudam a digerir a lactose restante depois da bebida ingerida. Ainda modificam os sais de cálcio para formas mais facilmente absorvidas pelo organismo humano.

O preparado pode ser feito com leite de soja, vaca, cabra, ovelha, búfala, égua e até de camela. Diferentemente do iogurte que é fermentado apenas por lactobacilos, o Kefir exige temperaturas mais baixas e é fermentado por trinta e sete tipos diferentes de microorganismos na sua colónia, incluindo as leveduras (utilizadas na preparação de diversos outros produtos, como: o pão, a cerveja, o vinagre, o queijo, o vinho, a chucrute etc).

O Kefir é o produto cuja fermentação se realiza com cultivos acidolácticos elaborados com os grãos de Kefir, Lactobacillus kefir, espécies dos géneros Leuconostoc, Lactococcus e Acetobacter com produção de ácido láctico, etanol e dióxido de carbono. Os grãos de Kefir são constituídos por leveduras fermentadoras de lactose (Kluyveromyces marxianus) e leveduras não fermentadoras de lactose (Saccharomyces omnisporus, Saccharomyces cerevisiae e Saccharomyces exiguus), Lactobacillus casei, Bifidobaterium sp e Streptococcus salivarius subsp thermophilus.

Os grãos de Kefir multiplicam-se conforme vão sendo cultivados, quanto maior a temperatura mais activos ficam e por conseguinte, aumentam mais rapidamente o seu tamanho. Por esse motivo são tradicionalmente doados e as orientações para o seu cultivo são transmitidas oralmente.

O Kefir pode ser misturado com frutas, mel e/ou cereais e utilizado no preparo de receitas que tradicionalmente levam leite ou iogurte. Deve-se utilizar no seu manuseamento instrumentos não metálicos, dada a possível reacção do ácido da fermentação com os metais, mantendo-o em locais com pouca luz e de temperatura exterior o mais constante possível - 15.°C até 40.°C - quanto maior a temperatura mais rápida será a fermentação, abaixo dos 10.°C o Kefir entra no estado de hibernação, por isso, se tiver um período sem ser utilizado pode ser conservado no frigorífico.


O efeito probiótico do Kefir

O Kefir tem eficácia comprovada na limpeza da membrana intestinal, trazendo grande alívio para muitos sintomas que confundem os diagnósticos médicos. Rico em vitamina D e em cálcio na forma de sais que são mais facilmente absorvidos que o cálcio contido no leite não fermentado.

O maior mérito do Kefir está na alta qualidade e quantidade de aminoácidos e na eliminação de microorganismos patogénicos da flora intestinal.

A bebida de Kefir deriva do leite fermentado pelos grãos de Kefir durante algumas horas. Os grãos de Kefir também podem ser ingeridos mas é mais usual serem preservados para a produção de mais Kefir.

O Kefir pode ser refrigerado para consumo, mas não pode ser congelado ou submetido a temperaturas abaixo de 0°C porque perde os microorganismos que o compõem.

Composição do Kefir:

O grão de Kefir é um agrupamento gelatinoso polissacarídeo que contem vários microorganismos em simbiose e a sua complexidade ainda não foi completamente decifrada pela ciência.

Basicamente o Kefir contém:

- 8 leveduras, 2 bactérias acéticas,

- Cerca de 16 lactobacilos, cerca de 9 streptococci / lactococci,

- Ácido fólico, ácido pantotécnico,

- Biotina (vitamina B),

- Cálcio, carboidratos,

- Fósforo, gordura, lactase, magnésio,

- Niacina (vitamina B3),

- Potássio, proteínas,

- Pyridoxina (vitamina B6),

- Triptofano, vários outros aminoácidos benéficos,

- Vitamina B12 e

- Vitamina K.


Benefícios para a Saúde:

O uso do Kefir como alimento pode trazer benefícios e auxílio no combate a problemas como:

- Asma, acne, problemas renais, acidez estomacal, problemas circulatórios, colesterol,

- Reumatismo, osteoporose, hepatite, bronquite, catarro, tuberculose,

- Descontrolo da produção de bílis, alergias, enxaqueca,

- Úlceras, problemas digestivos, colites, bactérias hostis, prisão de ventre, diarreia,

- Candidíase,

- Ansiedade, diversos eczemas, tensão arterial,

- Regulador da glicose (diabetes),

- Retardador do processo de envelhecimento,

- Possui Kefiran um antioxidante, anticancerígeno,

- Beneficia o coração, pâncreas, rins, próstata, fígado, músculos, cabelo, pele,

- Incrementa o valor biológico das proteínas do leite,

- As proteínas do Kefir são parcialmente digeridas e, assim, mais facilmente utilizadas pelo organismo. O triptofano, um dos aminoácidos essenciais abundantes no Kefir, é conhecido pelo seu efeito relaxante do sistema nervoso.

- Sintetiza ácido láctico, o que diminui a intolerância a lactose e favorece a digestibilidade do leite mesmo para pessoas que sejam sensíveis ao leite de vaca

- Sintetiza vitaminas do complexo B,

- Aumenta a resistência a infecções,

- Activa sistema imunológico e já foi usado com sucesso para ajudar pessoas que sofrem de sida, síndroma de fadiga crónica, cancro e herpes.

- Efeito tranquilizador do sistema nervoso beneficia muitas pessoas que sofrem de depressão, distúrbios do sono, entre outras.

- Restabelece e equilibra a flora intestinal, eliminando dos intestinos as bactérias e leveduras prejudiciais, e aumenta a população bacteriana benéfica e protectora.

- Regulador da flora intestinal, podendo ser usado tanto em casos de obstipação ou de diarreia, reduz a flatulência e melhora de uma forma geral todo o sistema digestivo.

O efeito de “limpeza” que exerce em todo o corpo, ajuda a estabelecer o equilíbrio do ecossistema interno, permitindo uma óptima saúde e aumento da longevidade.

- Diminui o risco de cancro, principalmente de cólon

- Diminui a fracção do LDL colesterol

Estudos realizados em ratos no Japão revelaram a acção anti- carcinogénica do Kefir; o Kefir foi administrado via oral e os resultados indicam diminuição do tamanho do tumor, induzindo a uma resposta auto imune nos ratos.

Instruções para o preparo do Kefir

1 – Deitar ¾ de leite (não fervido) num frasco de boca larga de l litro com tampa hermética (1/4 do espaço é reservado para o ar),

2 – Colocar 150grs. de grãos Kefir no seu interior a flutuar no leite,

3 – Deixá-lo em repouso 24 horas e coar em seguida por um coador o leite “Kefirado”. Está pronto para ser utilizado. O creme pode ir para o frigorífico, por 1 ou 2 dias,

4 – Voltar a colocar os gãos de Kefir no mesmo frasco depois de lavado e deitar, novamente, a mesma quantidade de leite. Nunca deixar os grãos de Kefir mais de 48 horas no mesmo leite,

5 – No Verão, deve lavar os grão de Kefir uma vez por semana com água tépida (morna), no Inverno pode fazê-lo de 15 em 15 dias, nunca use água fria,

6 – No Verão deve colocar o frasco num lugar fresco e no Inverno deve resguardá-lo do frio.

- O Kefir deve ser tomado de manhã e à noite diariamente e pode substituir uma refeição pois é muito nutritivo.

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Cuidados a ter com o Kefir:

- Não usar coadores nem outros utensílios metálicos.

- Guarda-lo num frasco hermético, ao abrigo da luz, e sempre alimentado com leite.

- Coar a cada 24 horas, caso contrário, a fermentação é mais prolongada e o sabor fica mais forte.

- Evitar enxaguar com água da torneira (devido aos desinfectantes) e fazê-lo somente uma vez por semana, para lavá-lo delicadamente.

- Ter as mãos e os recipientes limpos ao lidar com o Kefir.

- Não espremer ou apertar os grãos de Kefir.

Perguntas frequentes

O Kefir é azedo?

- O Kefir pode ficar azedo ou ácido. Quanto maior for o tempo de fermentação, mais azedo será o Kefir. A temperatura ambiente e a proporção de grãos para o leite também influencia a fermentação.

Os grãos de Kefir largam uma "gosma" branca?

A "gosma" branca que sai dos grãos de Kefir quando é coado chama-se Kefiran que é um poderoso antioxidante.

Qual a temperatura e o tempo ideal para cultivar o Kefir?

O Kefir deve ficar em temperatura ambiente entre (10 a 40 graus), sendo que a temperatura ideal para o produzir é em torno de 20 a 37 graus por um tempo de fermentação que pode variar de algumas horas até três dias caso a temperatura ambiente seja inferior a 22°C.

Embora o tempo de fermentação recomendado seja de até 3 dias, por medida de precaução não se recomenda o consumo do Kefir acima de 36 horas de fermentação em temperaturas acima dos 20°C.

O Kefir depois de fermentado pode manter-se em boas condições para consumo se conservado no frigorífico por até cerca de 3 dias. Se for feito queijo de Kefir o tempo de conservação poderá ser maior.

Caso a fermentação exceda as 36 horas deve-se coar os grãos de Kefir e descartar o seu líquido, adicionando novo leite aos grãos para que o processo de cultivo seja retomado, se os grãos estiverem em boas condições

A proporção ideal para seguir estes tempos é:

Uma colher de sopa de grãos de Kefir para cada meio litro de leite.

Como ser deve consumir o Kefir?

A bebida de Kefir deve ser ingerida sem os grãos. Se desejar, também pode comer os grãos

A aparência o Kefir é semelhante á coalhada ou ao iogurte (mas apenas na aparência) e pode ser misturado com frutas e cereais.

Como cultivar o Kefir?

Para produzir o Kefir de leite usa-se apenas:

- Grãos de Kefir e leite

Os ingredientes devem ser colocados num frasco de vidro.

A proporção de grãos para o leite é, em média, de uma colher de sopa de grãos de Kefir para cada meio litro de leite. Se utilizar uma maior quantidade de grãos, proporcionalmente a fermentação deverá ser mais rápida, assim o leite deve ser substituído num menor período de tempo.

O tempo de fermentação numa temperatura média de 20°C (vinte graus centígrados) é o seguinte:

- Para obter um Kefir mais suave a fermentação deve ser mínima (cerca de 6 horas e em dias mais frios pode demorar mais tempo). Quando o leite começar a ficar mais denso (engrossar), retiram-se os grãos com o coador e pode-se consumir o líquido coado.

O Kefir mais ácido pode ser obtido em até três dias de fermentação.

30 de julho de 2013

Os micróbios do parto natural previnem algumas doenças alérgicas

Cientistas constataram que as pessoas que nascem por cesariana têm maiores probabilidades de ser sensíveis ao pó e aos animais de estimação.

“Mamã, de onde vêm as alergias?”

Esta foi a pergunta que chamou a minha atenção, feita por um menino de uma mesa perto da minha. A sua mãe, obviamente uma perita em lidar com as curiosidades apresentadas por um menino pequeno, disse: “Das flores, ervas e dos alimentos como os amendoins”.
O menino continuou a comer, aparentemente satisfeito com a resposta. Mas eu não estava.

Os cientistas sabem o que ocasiona as alergias. Quando as partículas de pólen, os pelos dos animais domésticos ou certos tipos de alimentos entram no nosso organismo, chama-se-lhes antígenos. Segundo a Academia para as Alergias, Asma e Imunologia dos Estados Unidos, se o seu organismo for sensível a essa partícula, confunde-a com um invasor malino. A partícula torna-se então no que chamamos um alérgeno, (ainda que ser sensível á substancia não signifique que se desenvolva uma alergia).

Os alérgenos fazem com que o seu corpo produza imunoglobulina E (IgE), isto é, anticorpos. Os anticorpos E destroem os invasores perigosos. Desafortunadamente, os anticorpos também libertam histaminas e outras substâncias químicas que podem desencadear uma reacção alérgica.

Mas, o que faz com que uma pessoa seja sensível a estes antígenos aleatórios que pairam no ar, enquanto que outras pessoas levam a vida toda com os olhos secos e os seios nasais limpos?

Os cientistas não têm a certeza, mas têm algumas ideias.

A médica Christine Cole Johnson estudou as alergias desde os princípios da década de 1980. A sua equipa de investigadores do Hospital Henry Ford foi a primeira a demonstrar que ter um animal de estimação em casa durante o primeiro ano de vida do seu filho pode prevenir o desenvolvimento de alergias, descoberta que se confirmou também noutros estudos.

As suas investigações mais recentes indicam que o desenvolvimento das alergias começa antes disso.
Johnson analisou os dados de um grupo de mais de 1,200 de recém-nascidos em Michigan entre 2003 e 2007; os investigadores avaliaram-nos quando tinham um mês, seis meses, um ano e dois anos de idade.

Descobriram que os bebés nascidos por cesariana têm seis vezes mais probabilidades de serem sensíveis aos ácaros do pó que os bebés que nasceram de forma natural. A investigadora também encontrou resultados similares na exposição a alérgenos como os pelos de gato e de cão.

Os bebés que nasceram por cesariana têm um microbioma diferente no seu trato gastrointestinal, disse Johnson. Um microbioma é a palavra que os cientistas usam para descrever as colónias de bactérias que vivem nos humanos, seja na boca, na pele ou no sistema digestivo.

“É bastante surpreendente. Nos seres humanos, as células bacterianas superam em número as células humanas numa proporção de 10 para 1”, disse Johnson. “Essas bactérias são importantes, não poderíamos existir sem elas”.

No ventre materno, os bebés são estéreis, explicou Johnson. Quando passam pelo canal de parto, expõem-se á população de bactérias dos microbiomas vaginais e gastrointestinais da sua mãe. Através desta exposição, os seus próprios sistemas imunitários aprendem a diferenciar entre as bactérias boas e más, quais combater e quais usar.

Os bebés que nascem por cesariana têm bactérias intestinais que se assemelham mais ao microbioma cutâneo da sua mãe, disse Johnson. Tarde ou cedo as suas bactérias digestivas normalizam-se, mas esse atraso pode permitir que a exposição aos alérgenos se converta em sensibilidade.
Claro que essa é só uma possível causa das alergias, ou uma causa possível entre muitas outras.

O colega de Johnson, Haejin Kim, alergologista em Henry Ford, está a investigar o papel que joga a genética.
Num estudo mais recente de Kim descobriu-se que as crianças afroamericanas são três vezes mais sensíveis á comida que as crianças caucasianas. Também se determinou que uma criança afroamericana de um pai alérgico tem o dobro das probabilidades de ser sensível a um alérgeno ambiental que uma criança afroamericana cujos pais não sejam alérgicos.

Kim disse que os seus resultados não mudavam consoante o sexo ou a ordem de nascimento da criança.
“Isto indica que (as alergias) podiam ser genéticas”, disse Kim, algo que os cientistas sempre suspeitaram.

No entanto, não se trata de uma doença genética 100% herdada. “Não existe um gene para as alergias ou a asma. Provavelmente trata-se de uma combinação de vários genes que de alguma forma interactuam com o ambiente”.

Jonathan Silverberg, dermatólogo do Centro Médico St. Luke-Roosevelt em Nova York, analisou recentemente os dados de mais de 91,000 crianças para determinar se as crianças nascidas fora dos Estados Unidos teriam as mesmas probabilidades de desenvolver alergias que as crianças nascidas nos Estados Unidos.
Descobriu que as crianças nascidas fora dos EUA, mas residentes nos EUA, tinham a metade do risco de desenvolver alergias comparativamente com as crianças nascidas nos Estados Unidos. Este dado correspondia a todas as classes de alergias, incluindo as alimentícias, ainda que a asma tenha tido maior prevalência.

Silverberg e os seus colegas iniciaram o estudo logo que se deram conta que as crianças, suas pacientes, nascidas no estrangeiro desenvolviam alergias numa idade mais avançada. Descobriram que as crianças nascidas no estrangeiro que tinham vivido durante mais de 10 anos nos Estados Unidos apresentavam maior incidência de alergias que as crianças que só tinham estado um par de anos no país.

Os cientistas sabem que a exposição ambiental é um factor importante nas doenças alérgicas; não se pode desenvolver sensibilidade a algo ao qual nunca se foi exposto. No entanto, anteriormente os investigadores haviam-se concentrado nos alérgenos do ar como o pólen e não noutras exposições ambientais, disse Silverberg. Esses outros factores podiam estar relacionados com as infecções específicas referentes ao clima, á dieta ou á localização geográfica da criança.

“O que este estudo demonstra é que há algo ao que nos expomos nos Estados Unidos que não existe noutros países e, ao que parece, ocasiona que as pessoas desenvolvam ou manifestem uma doença alérgica”, disse.

Até agora não se sabe qual é o factor que joga o papel dominante, se é que existe.

Silverberg disse que é difícil tirar conclusões práticas desta classe de estudos. No entanto, com o tempo descobriremos de onde provêem as alergias, o que nos podia ajudar a descobrir uma forma de preveni-las ou ao menos de trata-las mais eficazmente.

Então, quem sofrer de alergias poderá cheirar as flores, rebolar na relva e comer amendoins como os demais.


Fonte - Por Jacque Wilson - CNN México
Traduzido por: divulga-se