Re-food é um projecto sem fins lucrativos, criado para servir como um instrumento para redireccionar refeições (sobras) para pessoas que passam fome.
Missão
A missão do projeto Re-food é diminuir a fome no ambiente urbano ao dirigir refeições (sobras) directamente às pessoas que passam fome mais próximas das fontes de doações.
Descrição da Re-Food
Este projecto começou por desenvolver-se em Lisboa, em 2010, pensando que o maior desafio seria lutar para mudar as atitudes daqueles que estão encarregues da indústria da alimentação e na área da política – antes de fazer chegar as refeições que sobram às mãos de pessoas que precisam delas. Ao dar início à construção do projecto percebemos que o caminho já nos tinha sido aberto por António Costa Pereira (ver página do Facebook: Acabar com o Desperdício Alimentar) – que acabou por ser o pioneiro desta iniciativa.
O projecto pretende assegurar a distribuição imediata dos excedentes dos restaurantes àqueles que mais necessitam e se encontram junto destas. Torna-se assim possível criar uma “ponte humana” que liga quem tem uma “sobra diária” com quem tem uma “necessidade diária”.
Atualmente
Re-food pretende seguir esse caminho, essa causa, oferecendo uma estratégia de implementação, ao mesmo tempo, local e global. Pensámos que a solução mais eficaz seria a recepção e entrega de refeições dentro da mesma área local, com voluntários organizados e equipados (com bicicletas). O programa Piloto está a ser implementado na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, no coração de Lisboa, nos primeiros meses de 2011 – e vai, em breve, para as outras freguesias vizinhas.
Visão
A visão global consiste em, simplismente, replicar o mesmo sistema em todos os bairros de Lisboa, depois em todas as cidades, e por fim, em todo e qualquer lado onde haja pessoas dispostas a implementar este sistema. E, para tal, estará disponível uma secção “saber-como” para quem quiser implantar a causa re-food no seu próprio local.
Informação geral
Quem Pode Ajudar: Como o projecto será organizado a nível local, os vários elementos deste serão convidados a participar, não só os restaurantes e outras fontes de ‘sobras’, mas sim todos que têm vontade de participar, conforme as suas condições. As igrejas e outras entidades de solidariedade social podem ajudar a identificar aqueles que necessitam de comida; As pessoas e organizações com vontade e possibilidade de doar um bocadinho do seu tempo podem juntar-se a equipa de recolha (por bicicleta) ou a equipa de entrega (a pé); As empresas que querem dar apoio material podem ajudar como quiserem, no entanto vamos precisar de bicicletas, cestos, fatos de protecção de chuva,“tuperware”, impressões para publicidade, etc.
Para o projecto avançar, os elementos de todos os sectores da comunidade têm que ser envolvidos.
Prémios: Prémio de Voluntariado Jovem do Montepio (2011)
Produtos
O projecto Re-food não tem produtos, per se, mas a nossa intenção é produzir efeitos positivos em todos que, de alguma forma, participa desta acção solidária. Vamos, também, produzir uma base de “know-how” para partilhar com todos que querem expandir o projecto no seu local.
Informação de contacto
Telefone: 912 442 000
E-mail: info@re-food.org ; voluntario@re-food.org
Site: http://www.re-food.org
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18 de outubro de 2013
26 de julho de 2013
Médicos americanos propõem a exclusão do leite de origem animal do cardápio escolar
O Comité de Médicos por uma Medicina Responsável (PCRM)* solicitou que o Departamento de Agricultura "coloque os interesses das crianças acima dos interesses da indústria de lacticínios".
A petição foi apresentada no dia 19 de Julho e ainda aguarda resposta.
O Comité de Médicos por uma Medicina Responsável (PCRM) apresentou uma petição ao Departamento de Agricultura dos EUA para eliminar o leite animal do cardápio escolar, exigindo que este seja substituído por leite de soja enriquecidos com cálcio ou sucos de frutas.
De acordo com o PCRM, existem pesquisas médicas suficientes para comprovar que o leite não melhora a saúde dos ossos e é a maior fonte de gordura saturada na dieta, gorduras estas que somos orientados a evitar.
Um estudo publicado pela Associação Médica Americana nos Archives of Pediatric & Adolescent Medicine mostrou, este ano, que as crianças seleccionadas que consumiram as maiores quantidades de leite, sofreram mais fracturas ósseas do que aquelas que consumiram menos leite. E isto não foi uma surpresa. Estudos anteriores mostram que o consumo leite não melhora a saúde dos ossos ou reduz risco de osteoporose mas, actualmente, incrementa outros riscos à saúde.
"O leite não faz com que as crianças cresçam mais rápido e mais fortes mas pode fazer com que elas fiquem acima do seu peso ideal", disse a directora de educação nutricional do PCRM, Susan Levin. "Estamos a solicitar ao Congresso e ao Departamento de Agricultura (USDA) que coloquem os interesses das crianças acima dos interesses da indústria de lacticínios".
O cálcio é um nutriente essencial. Mas as crianças que recebem o cálcio do leite, perdem o beta-caroteno, o ferro e as fibras que estão nos vegetais. As crianças podem conseguir todo o cálcio que necessitam a partir de fontes como: feijão, tofu, brócolos, couve, pães, cereais, e bebidas sem lactose, fortificadas com cálcio, sem nenhum dos malefícios que são associados ao consumo de produtos lácteos.
A petição, apresentada no dia 19 de Julho, pede ao Departamento de Agricultura dos EUA que emita um relatório recomendando ao Congresso uma emenda à Lei Nacional de Merendas Escolares, a exclusão do leite de vaca, como um componente necessário, do Programa Nacional de Merenda Escolar.
Um a cada oito americanos é intolerante à lactose. Mais de 1 milhão de crianças norte-americanas são alérgicas ao leite, sendo esta a segunda alergia alimentar mais comum.
O governo federal gasta mais dinheiro em produtos lácteos do que em qualquer outro alimento do programa de merenda escolar.
*O "Comité de Médicos para uma Medicina Responsável”, é uma organização sem fins lucrativos, sediada em Washington, DC, que promove a dieta estritamente vegetariana, o uso constante da medicina preventiva, o fim das pesquisas científicas com animais, e o uso dos mais elevados padrões de ética e eficácia na investigação. Foi fundada em 1985 pelo psiquiatra Neal D. Barnard da Georgetown University School of Medicine. Hoje são mais de 100 mil médicos associados a ONG e a causa.
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